Sael: Ajuda os refugiados e as famílias necessitadas

Visão geral

As refeições partilhadas ajudarão os refugiados e as comunidades de acolhimento no Níger, Chade e Mauritânia.

A região do Sahel, no centro-norte de África, enfrenta uma fome extrema e muitas pessoas não sabem de onde virá a sua próxima refeição. Tanto no Chade como no Níger, 42% da população vive abaixo do limiar de pobreza. O Chade acolhe mais de um milhão de refugiados, número que continua a aumentar devido ao recente conflito no vizinho Sudão. No Níger, 80% da população vive em zonas rurais e o acesso limitado à água e às terras aráveis é um dos principais factores da fome no país. Na Mauritânia, apesar das melhorias registadas nas taxas de nutrição, quase 1 em cada 10 crianças sofre de subnutrição. O Programa Alimentar Mundial (PAM) está no terreno no Sahel, prestando apoio vital às pessoas necessitadas e desenvolvendo projectos de integração e resiliência. O PAM ajuda a reforçar os sistemas alimentares locais para combater as causas profundas da fome e da subnutrição e transformar a vida das pessoas, fornecendo as ferramentas e os recursos adequados para quebrar o ciclo da fome, da subnutrição e dos conflitos. No Chade, o PAM tem como objetivo apoiar 2,5 milhões de pessoas em todo o país, incluindo os refugiados que fugiram do conflito no Sudão. O PAM tem também como objetivo fornecer uma nutrição vital a 1,4 milhões de mulheres grávidas e a amamentar, bem como assegurar que mais de 400.000 crianças recebem refeições escolares diárias nutritivas. No Níger, o PAM está a fornecer dinheiro de emergência, refeições escolares e apoio nutricional. Está também a apoiar pequenos agricultores e iniciativas de segurança alimentar como as meias-luas - que conservam a água para as culturas. Muitos refugiados fazem parte do projeto financiado pelo PAM. Na Mauritânia, o PAM está a fornecer alimentos às famílias mauritanas, bem como aos refugiados malianos que foram forçados a fugir das suas casas. No campo de refugiados, o PAM está a mudar para uma assistência mais sustentável aos meios de subsistência para ajudar os refugiados a instalarem-se nas suas novas vidas.